Queridos jovens do futuro, saibam, que se alguém de forma corrupta, tentar apagar essa história do Brasil ou de parte do mundo, segue um relato verídico e vivido por uma pessoa real que, agora, está no auge dos seus vinte e oito anos, e claro, por milhões de outros habitantes do mundo que, talvez, não estarão vivos para contar este fato trágico em nossa passagem por esta terra.
Hoje é dia primeiro de maio de dois mil e vinte, feriado nacional, dia do trabalhador.
Estamos em quarentena ha
quarenta e sete dias. (Quarentena, é o nome que se deu ao distanciamento social que devíamos ter feito, todos, para que não morressem tantas pessoas, porém, não foi bem assim que ocorreu). Esse distanciamento social devia ter durado apenas vinte dias, se todos tivessem cumprido rigorosamente os pedidos da organização mundial de saúde, mas agora estamos no quadragésimo sétimo dia, com
duzentos e trinta e três mil quatrocentos e quarenta e seis mortos no mundo.
Estamos no meio de uma
pandemia, estado de calamidade publica, por conta de um vírus que começou na china. O primeiro caso foi registrado no dia dezessete de novembro de dois mil e dezenove e veio se espalhando, matando pessoas por vários países até chegar no Brasil. O primeiro caso no Brasil foi no final de janeiro de dois mil e vinte.
O vírus, que se chama COVID-19, causa problemas respiratórios, somente nos humanos, levando a morte em alguns dias dependendo de como é o sistema imunológico da pessoa que o contrai. Pessoas com algum tipo de doença, como diabetes, asma, hipertensão, etc. são do grupo de risco, tendo assim, que ser mais cauteloso com a saúde.
O presidente atual, Jair Messias Bolsonaro, não tomou nenhuma providência. Estamos em quarentena graças aos governadores e prefeitos de São Paulo que, muito coerentes, neste momento, decidiram não seguir as ordens de Bolsonaro, mas sim, da ciência.
O presidente, na verdade, mandou a economia não parar, não importa quantas vidas irão, ou iriam morrer. Ele, quando questionado pela imprensa sobre o numero de mortos, disse que não era coveiro. Defecou pela boca, também, quando disse que era o Messias, mas não fazia milagre.
A obrigação dele, como chefe de estado, seria ter um plano para economia, para a educação, para a saúde, porém, ele só tem discurso, o que não nos ajuda no momento. Nesta situação em que passamos longe de nossas mães no dia da mães, longe dos pais no dia dos pais, onde casamentos foram cancelados, olimpiadas adiadas, não temos mais jogo de futebol, as famílias nem podem enterrar seus entes queridos, pois, não se pode chegar perto dos corpos contaminados e nem fazer aglomeração, o presidente tem a audácia de, nesse período, cogitar fazer churrasco com os amigos, participou e aglomerou pessoas em manifestações contra a quarentena e todo dia é uma novidade infeliz vinda do presidente.
Enfim, galera. Muitas pessoas morreram e morrerão. Ainda não temos vacina para o virus. Espero, logo, poder trazer boas noticias sobre esta vacina.
Se um dia passarem por um pandemia, eu suplico, fiquem em casa. Ouçam a ciência, as autoridades, a organização mundial de saúde.
Até breve, espero.